Por onde andei: TIGRE na Província de BUENOS AIRES
Oie meninas!
Tudo bom?
Com certeza, de todos os passeios que fiz em Buenos Aires este foi o que eu mais gostei (mammy também).
Da primeira vez que fui, como fui com excursão não tive a oportunidade de conhecer muita coisa, e confesso que achei o passeio bonito mas muito entediante.
Porém, bisbilhotando o amigo Google encontrei muitas dicas de passeios que eu nem sabia que existiam. Foi aí que eu descobri o famoso “Paseo Victorica”, e aí eu soube tudo que perdí! Me programei, e desta vez fui por conta. Garanto a vocês que é super fácil de chegar até lá, não tem mistério.
Chegamos em Tigre via Trem de La Costa (post AQUI) e antes demos uma passadinha em San Isidro, mas existem várias maneiras de se chegar até lá, você pode escolher a que mais lhe agradar.
- Como chegar ao Tigre:
Opção 1: Retiro – Tigre (serviço de linha Mitre TBA)
Os trens partem da Estação Retiro, plataformas de linha Mitre 1 ou 2. Dias úteis, a frequência dos serviços é cada dez minutos até meia-noite, enquanto nos finais de semana os trens a cada 30 minutos. A viagem de Retiro de Tigre leva cerca de 50 minutos.
Opção 2: Retiro – Delta (serviço de linha Mitre TBA + Trem da Costa)
Outra alternativa é pegar na linha Mitre em Estação Retiro, geralmente a partir de plataformas de 3 ou 4, o trem com destino a estação Mitre onde você pode fazer a conexão com o Trem da Costa. Uma vez que você chega na estação de atravessar a ponte, localizada na Avenida Maipú, o que leva à estação de Maipú de Tren de la Costa.
Nota: manter seu bilhete até sair da estação de chegada.
De ônibus:
A linha de ônibus 60 viaja para a cidade de Tigre e tem várias paradas ao longo da Cidade de Buenos Aires. Demora cerca de uma hora e meia para chegar ao Tigre.
Nota: Os ônibus de Buenos Aires tem máquinas automáticas de bilhete que só funcionam com moedas.
- Como chegamos até Tigre:
Para fazer o passeio pegamos o Tren de la Costa na estação da Avenida Maipú que fica em Olivos, na província de Buenos Aires. Para chegar até lá pegamos um Táxi, mas você pode pegar um metrô na estação de Retiro.O Táxi até lá ficou em $65,00 pesos argentinos (partindo do nosso hotel que ficava bem próximo ao Congresso) + uma taxa de $10,00 pesos por termos saído da Capital.
Chegando na estação, subimos a escada rolante e nos dirigimos até ao guichê nº2, que é o guichê que vende as passagens para o passeio. Compramos ali apenas a passagem de ida, pagamos $16,00 pesos por pessoa e você pode descer em qualquer das estações do caminho e retornar ao trem quantas vezes quiser, devendo respeitar o mesmo sentido (Indo ou Vindo). Os trens passam a cada meia hora (30 min.), porém nos finais de semana esse espaço de tempo entre um trem e outro aumenta e consequentemente os trens passam menos vezes.
- Oque tem pra fazer/ver em Tigre:
Porto de Frutos
El Puerto de Frutos é o lugar mais visitado pelos turistas que chegam em Tigre, a cada fim de semana milhares de pessoas vêm para o Porto à procura de todos os tipos de objetos típicos do Delta. El Puerto de Frutos, está localizado nas margens do rio Luján e tem 3 (três) baias e uma profundidade no cais de 2m.
O porto trabalha com diferentes tipos de mercadorias entre os quais incluem a madeira, pedras, frutas, legumes, junco, vime e outros produtos do delta.
Passeio Victorica
Este circuito oferece várias opções para quem vem pela primeira vez no bairro de Tigre. A caminhada começa na costa do rio Luján, que nos permite observar vários clubes de remo, a estação fluvial e do edifício Yacht Club. O passeio é ao longo da costa do Rio Tigre e Luján. Tem restaurantes, bares, excelentes vistas e belos jardins.
Museu Naval
No passeio Victorica você pode acessar o Museu Naval, uma instituição dedicada a proteger e salvaguardar os patrimônios da marinha Argentina, preservando uma parte das armas usadas ao longo das épocas, modelos de barcos e alguns elementos da Guerra das Malvinas.
Endereço: Paseo Victoria 602. Tigre
Horário: de segunda a sexta das 8:30 às 17:30 hs.
Sábados, domingos e feriados 10:30-18:30 hs.
MAT (Museu de Arte de Tigre)
O edifício foi construído em 1909, porém a passarela que leva ao mirante do rio só ficou pronta em 1927. Consistiu em um prédio de 2 andares que abrigou o Clube Tigre, que funcionava como um ponto de encontro da alta sociedade, e incluiu um pequeno casino. O edifício é de estilo francês, colunas, arcos e detalhes de flores, folhas de louro e carvalho como símbolos de força e de glória.
Hoje é um museu, onde os turistas podem visitar as suas várias salas, com arte argentina dos séculos XIX e XX, pinturas de artistas renomados como Quinquela Martín, Eduardo Sivori, Florencio Molina Campos, Lynch Justo, Pallière, entre outros, e objetos que contam a história do edifício e do tigre dos anos 30.
Endereço: Paseo Victorica 972. Tigre
Horário: Segunda a sexta-feira 9 às 19hs. Sábados, domingos e feriados 12 às 19hs.
- O que fizemos/vimos em Tigre
Desembarcamos na estação Delta, e confesso que me assustei um pouco pois estava tudo muito deteriorado e sujo. Meu pai até falou “que lugar você me trouxe!”, mas logo que fomos andando e chegamos próximo aos embarcadores ele viu que estava um pouco equivocado.
Como já havia ido no passeio de barco mais completo (de 2h.) e sabia que não era legal, sugeri que fizéssemos o passeio mais curto (de 30 min). Este passeio vai somente até a casa museu “Domingos F. Sarmiento” e volta ao cais. Optamos por ir no barco na parte a céu aberto. Pagamos pelo passeio cerca de $50,00 pesos por pessoa. Como já disse anteriormente fizemos o percurso menor e acertamos em cheio, pois no finzinho ninguém aguentava mais… imaginem se fizéssemos o outro. Este passeio é na medida certa você não perde nada, a única coisa é que este não passa em frente ao MAT e ao Yatch Club, mas isso você poderá ver muito melhor ao fazer o passeio Victorica.
Saímos do passeio de barco, andamos um pouco pela região do embarcador, lá tem várias lojinhas e um MC Café (da rede MC Donald’s). Fomos andando em direção a estação Tigre, atravessamos a ponte e pegamos a rua à direita que acompanha o Rio Luján, e aí já estávamos no Passeo Victorica. Fomos andando à procura de um restaurante bom. E sempre pensávamos assim: “vamos ver se não tem um melhor alí na frente!” Chegou um ponto que não tinha mais restaurante nenhum e já era por volta das 15:00, continuamos andando e vimos um monte de restaurantes com mesas na calçada, bem no estilinho “pega turista”, meu pai falou “quem muito escolhe sai escolhido” rsrs e almoçamos ali mesmo pois estávamos com muita fome e mortos de tanto andar. O restaurante era bem furreca mas o preço era bem salgadinho, porém a comida foi uma das mais gostosas que comi em toda viagem, acho que a sujeirinha deu um gostinho especial.
Andamos muito, e quando achávamos que já estava chegando andamos mais um pouco, e quando já estávamos quase voltando avistamos o MAT.
O lugar é super lindo e imponente e mesmo que você não se ligue muito em arte (tipo eu) vale só pelo visual. O prédio é todo em estilo francês, fiquei encantada com o seu glamour. Vale lembrar você tem que pagar para poder visitar o interior do prédio. Olhamos tudo, tiramos fotos, tomamos um café e uma água no Café que tem dentro do próprio MAT, para recuperar o fôlego e voltamos.
Na ida, passamos em frente ao museu naval mas não paramos pois o intuito era chegar até ao MAT. Mas na volta decidimos parar para dar uma olhada e AMAMOS. Basicamente o museu é dividido em 4 “alas”.
Digamos que na primeira onde você encontra coisas relativas aos navios antigos da argentina, como miniaturas, móveis, utensílios, inclusive um pinguim empalhado e etc; na segunda você encontrará maquinários como um farol super antigo, e umas parafernalhas que eram utilizadas para fazer mergulhos (isso eu achei super interessante); na terceira parte tem coisas relativas a guerra como mísseis, canhões, um tanque e um submarino de guerra pré-históricos, uma jaqueta do comandante que morreu com um tiro na guerra das Malvinas (sim, há ainda sangue nela) e muitas outras coisas; na quarta, que fica do lado de fora do museu você encontrará mais canhões, alguns aviões e partes de navios utilizados em guerras.
O que foi mais legal nesse museu foi que só tinha a gente lá e o “tiozinho” (leia-se velhinho) que ficava lá viu a gente olhando as coisas e nos matando lendo as descrições, ficou com dó e foi nos explicando o que era cada coisa, contando detalhes e histórias e isso deixou o passeio muito mais interessante. Um viva pro “tiozinho”!
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- Terceiro Dia (Trem de Costa – Tigre e San Isidro)
- Quarto Dia (Caminito – Compras na Av. Córdoba)
- Quinto Dia (Recoleta)
- Sexto Dia (San Telmo)
- Sétimo Dia (Palermo)
- Oitavo Dia (O Blogger consumiu com o meu Post) #queraiva
- Nono Dia (Embarque – Retorno ao Brasil